A Copa do Mundo 2018 começa em 14 de junho. De acordo com levantamento feito pela Opta Sports, empresa de dados esportivos, o Brasil está na liderança das probabilidades com 14,2% de ganhar o campeonato. Em outras palavras, mesmo com o marcante e infeliz 7 a 1 da última Copa, a seleção brasileira possui 3% a mais de chance de ganhar do que a atual campeã Alemanha.
Um dos motivos do bom rendimento da equipe é a forma como o técnico Tite vem conduzindo seu grupo. Confira 3 lições que você pode levar do futebol para o seu trabalho:
1. Liderança democrática
Esse é um aspecto básico, uma competência que você encontra em 99% dos técnicos do país, da série D à série A. Todos são líderes. Mas que tipo de liderança cada um exerce? É muito comum ainda o estilo do general, do comandante indiscutível que todos devem ouvir, seguir e pronto. É a liderança autocrática. Felipão e Dunga – com realizações inquestionáveis pelo futebol brasileiro – são desse tipo, que hoje não parece funcionar mais tão bem.
Tite é um líder democrático. É o líder que sabe ouvir e envolver os liderados na tomada de decisões. Ele não impõe sua autoridade, mas é respeitado.
2. Técnica
Numa posição importante como a ocupada por Tite hoje, ser um bom líder não significa simplesmente ter o domínio dos liderados em prol do objetivo definido. É preciso competência para definir as táticas e estratégias. Caso contrário, nada funcionará. Tite é um dos treinadores mais bem preparados do mundo. Experiente, conhece os estilos de jogo dos adversários e estuda milimetricamente cada um.
A competência técnica de Tite explica em grande parte, por exemplo, como ele conseguiu gerar resultados tão positivos jogando basicamente com o mesmo time que seus antecessores.
3. Firmeza
Um líder não pode conduzir com êxito sua equipe se não tiver segurança no posto nem autonomia para tomar decisões. Antes de aceitar o convite para comandar a Seleção, Tite já havia rejeitado o posto. Crítico aberto da cúpula da CBF, nunca deixou de defender suas posições e se negou a assumir o posto sem liberdade para liderar do seu jeito. Agora, ao aceitar o cargo, reforçou que mantinha todas as suas posições e que não deixaria de fazer seu trabalho por causa dos dirigentes, desde que contratado sob um regime de total liberdade. A CBF, pressionada pelos resultados decepcionantes, não teve alternativa a não ser aceitar.
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